Cidades

Evangélicos já estão no comando de cinco partidos do Distrito Federal

Cinco partidos do Distrito Federal possuem na chefia líderes religiosos protestantes, o que demonstra a força do segmento no pleito do ano que vem. E não é segredo que o quinteto vem se reunindo para ter mais espaço nas negociações locais

postado em 16/11/2013 07:40
O deputado federal Ronaldo Fonseca é presidente do recém-criado Pros
Na construção de uma candidatura majoritária, o postulante a um cargo público no Distrito Federal não poderá deixar de buscar o apoio de um segmento religioso que já comanda cinco partidos na capital da República. Para 2014, evangélicos ligados a diferentes correntes protestantes serão cada vez mais cobiçados pelos candidatos ao governo. Não só pela inédita representatividade em legendas partidárias, mas pelo discurso político-religioso professado que se confunde com a promessa de uma nova era. Os segmentos religiosos, especialmente o evangélico, serão determinantes para a configuração política no próximo ano.

Pela primeira vez na capital, cinco partidos serão comandados por evangélicos durante uma eleição. São eles o PP, PRB, PTN, Pros e PSC. O plano desse grupo para o próximo ano é unir-se durante a formação das coligações proporcionais e majoritárias para postular candidaturas mais representativas, como a de senador ou até a de vice-governador, caso o PMDB rompa a aliança com o PT. Com as nominatas formadas, os cinco presidentes reúnem-se regularmente para chegarem fortalecidos às vésperas das eleições. Mas há o desafio de centralizar tantos interesses em torno de uma única proposta.

Presidente do PSC-DF, Egmar Tavares, pastor há quase 25 anos na Assembleia de Deus de Madureira, é pré-candidato a deputado distrital e conhece a força do segmento evangélico na política. ;Para qualquer lado que nós formos, podemos definir uma eleição. Queremos negociar espaço e quem nos der maiores condições vai levar vantagem;, resume. Irmão de Tavares e presidente do PRB, o pastor Wanderley Tavares reforça o coro pela busca à vaga de senador na aliança governista. Para ele, se o segmento chegar unido em 2014, terá cacife suficiente para eleger ou indicar um nome. ;Até agora não sabemos quem será nosso candidato, mas o principal é manter as articulações para negociarmos lá na frente;, afirma.

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação