Jornal Correio Braziliense

Cidades

Ex-administradores de Taguatinga e Águas Claras estão em liberdade

Segundo a Polícia Civil, a liberdade ocorreu pelo vencimento do pedido de prisão temporária dos dois



particular de Taguatinga . Já o ex-administrador de Águas Claras, cumpria prisão domiciliar, em companhia da família.


Entenda o caso

[SAIBAMAIS]As investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Distrito Federal sobre o caso de propina por alvarás começaram em 2011. De acordo com as suspeitas, empresários de Águas Claras e Taguatinga, principalmente do ramo imobiliário, pagariam às administrações para agilizarem o documento.

Vários documentos deveriam ser apresentados para a obtenção do documento, como relatórios de impacto de trânsito e o ambiental. Mas, com a propina vinda dos empresários, esses papéis seriam dispensados pela administração. Assim, o esquema faria com que o tempo esperado para ter o alvará diminuísse de até um ano para menos de 15 dias.

A investigação agora procura saber se os administradores regionais extorquiam os empresários ou se recebiam o suborno para a liberação mais rápida do alvará. Dois mandados de prisão foram expedidos contra os administradores de Águas Claras e de Taguatinga. O primeiro, Carlos Sidney de Oliveira, acabou preso na manhã de quinta. O segundo, Carlos Alberto Jales, seguiu foragido até sexta-feira, quando informou que estava internado em um hospital.