Parar o carro em um estacionamento privado deixou de ser sinônimo de segurança no Distrito Federal. Seguidas ocorrências de furtos, roubos e sequestros relâmpagos retomaram a discussão sobre o sistema de vigilância particular. Basta circular por diferentes prédios da capital para ver que o preço cobrado por esses ambientes supostamente protegidos é alto, mas nem sempre o valor é proporcional ao conforto.
Dos 49 roubos com restrição de liberdade registrados no DF em outubro, 14 (29%) aconteceram em estacionamentos de shoppings, do comércio de rua, de clubes, de boates e de academias. Em 39 ocorrências (80% dos casos), a vítima estava sozinha.
O sequestro de uma mulher de 61 anos no estacionamento pago do ParkShopping na última quarta-feira expôs, outra vez, a vulnerabilidade dessas áreas privadas ; a vaga custa R$ 3,60 a hora. O caso aconteceu por volta das 16h. A vítima estava prestes a sair do local com o carro, mas acabou abordada por um homem que disse estar armado. Segundo o depoimento dela, o bandido abriu a porta do veículo, ordenou que ela passasse para o banco do passageiro e assumiu a direção. Menos de 1km depois, na entrada do Guará, ele parou, recolheu aparelho celular e dinheiro e a deixou na pista. Ela voltou a pé para o shopping.
Por meio de nota, o empreendimento alegou que ;está analisando as imagens de segurança e disponibilizará para as autoridades policiais todo o material necessário;. O Correio esteve no centro comercial e constatou que a segurança da área externa é feita por mais de 15 vigilantes. A reportagem identificou câmeras apenas nas catracas de retirada do tíquete de estacionamento.
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