Flávia Maia
postado em 02/12/2013 06:00
A qualidade do serviço de plano de saúde no Brasil ainda está longe de agradar ao consumidor. No dia a dia, os clientes têm dificuldade para agendar consultas e exames, os prazos máximos para marcação de procedimentos não são cumpridos, a rede credenciada não para de diminuir e, por fim, os preços praticados são altos em relação ao que é oferecido. Há dois anos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) instaurou os períodos de monitoramento e a suspensão da venda de planos de saúde com muitas reclamações.
Mas o que parecia uma ameaça às operadoras mostrou-se ineficiente na melhora do atendimento. As empresas parecem não se preocupar com a punição. Prova disso é que mais da metade (50,6%) das operadoras que foram punidas pela ANS continuaram cometendo os mesmos erros e, mais de uma vez, foram obrigadas a suspender a venda de seus produtos.
Desde o início dos monitoramentos, em dezembro de 2011, a ANS puniu 89 operadoras e impediu a comercialização de 700 planos. Atualmente, são 1,1 mil registros. A agência pune as empresas que não cumprem os prazos máximos de atendimentos e negam cobertura ao beneficiário. Foram sete ciclos de fiscalização e cinco deles com penalidades. Nos outros dois casos, a suspensão não ocorreu porque, pelas regras da ANS, as empresas estavam em períodos de mudança de regras e sem uma base comparativa anterior. Segundo um levantamento realizado pela ANS a pedido do Correio, 45 das 89 operadoras foram suspensas mais de uma vez. Sendo que 25 delas (28%) receberam a punição mais de três vezes (veja infográfico).
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