Eles lutaram em solo europeu ou foram guardiões da costa brasileira contra as investidas de navios alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Sessenta e oito anos do fim do conflito, os veteranos e ex-combatentes, soldados da Força Expedicionária Brasília (FEB) batalham pela construção do Memorial dos Heróis da Pátria em Brasília. Inicialmente, planejada para ficar no Eixo Monumental, entre o Memorial JK e a Igreja Rainha da Paz, a obra corre risco de não ser erguida no local. Os pracinhas reclamam que o terreno doado, desde 1991, foi redirecionado ;injustamente; para a construção de um memorial em homenagem ao ex-presidente João Goulart.
De acordo com a coordenadora do projeto do Memorial dos Heróis da Pátria, Cristina Soares, a obra objetiva ser uma referência à atual e às futuras gerações, com a exaltação dos valores cívicos-culturais. ;Importante lembrar que ele não destaca uma personalidade e, sim, expõem os valores da nacionalidade brasileira.; Ela lembra que a obra foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e contempla, além de área para exposições, auditório e salas de debates.
O representante do escritório do Niemeyer em Brasília, Carlos Magalhães, afirma que o terreno tem que ser direcionado para a instituição à qual foi concedido primeiramente. Ele propõe que a sociedade brasiliense, que se preocupa tanto com história do país, deve abraçar e defender a construção do Memorial dos Heróis. ;Os pracinhas eram do povo ao contrário de Jango que era de elite. Acho que o memorial em homenagem a ele deve ser erguido em outro lugar fora da capital brasileira;, defende Magalhães.
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