Após quatro anos e três meses de polêmicas e mistérios em torno de um dos crimes mais marcantes da história da capital federal, sentarão na cadeira dos réus dois dos quatro acusados de matar o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela; a mulher dele, a advogada Maria Carvalho Villela; e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva. O triplo homicídio aconteceu em 28 de agosto de 2009 no Bloco C da 113 Sul. O ex-porteiro do prédio Leonardo Campos Alves, 47 anos, e Francisco Mairlon Barros Aguiar, 24, suposto comparsa, enfrentarão, amanhã, a partir das 9h, o Tribunal do Júri de Brasília. Os outros dois réus, entre eles, a filha do casal, Adriana Villela, recorreram e aguardam o julgamento dos recursos. Adriana é apontada como mandante.
O processo tem 69 volumes, centenas de laudos e 44 apêndices, com buscas e apreensões. Os autos somam, no total, cerca de 15 mil folhas. Mas a maior dificuldade para os advogados do primeiro julgamento ultrapassa a densidade do material e alcança a complexidade da investigação. Por conta das reviravoltas, houve três linhas de investigação (leia Linha do tempo). ;É um processo extenso, tem muitas provas, muitos documentos e informações que não levam a lugar nenhum. Mas há provas nesse processo de que o Leonardo não cometeu o crime;, alegou Igor Abreu Farias, um dos três advogados de defesa do ex-porteiro.
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