Cidades

Toque de recolher no Sudoeste deixa dono de bares e clientes insatisfeiros

Norma ordena que bares e restaurantes da cidade fechem até meia-noite entre domingo e quarta-feira. Já na Octogonal, o horário é ainda mais rigoroso. Autoridades argumentam que a ação pode diminuir violência, mas donos de empreendimentos e clientes estão insatisfeitos

Flávia Maia
postado em 13/12/2013 06:04
Sidney não gostou da nova ordem e pensa em formas de compensar os clientes por ter que fechar o bar mais cedo

Frequentadores dos badalados bares do Sudoeste terão de se adaptar aos novos horários de fechamento dos estabelecimentos. Desde a última segunda-feira, vigora uma norma que obriga os empresários a encerrarem as atividades mais cedo. Agora, os comércios só poderão funcionar até meia-noite, de domingo a quarta-feira; e até 2h de quinta-feira a sábado. A ordem de serviço n; 32, da Casa Civil, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) também se aplica aos restaurantes. Mal saiu do papel, a medida causou a revolta de quem trabalha no setor. Gerentes argumentam que o faturamento já foi menor nos três primeiros dias de cumprimento da nova legislação. Por outro lado, há quem acredite que a ação contribuirá para a diminuição da violência na região.

A determinação foi estendida aos bares e restaurantes da Octogonal, mas com um rigor maior. No setor, os estabelecimentos serão obrigados a fechar as portas às 22h de domingo a quarta-feira; e à meia-noite de quinta a domingo. Quem descumprir as regras propostas pela Coordenadora de Cidades poderá pagar multa que varia de R$ 1 mil a R$ 10 mil. A ordem de serviço ainda veda a utilização de música nos comércios, seja ela ao vivo, mecânica ou automotiva.

A Agência de Fiscalização (Agefis) é a responsável por zelar pelo cumprimento da norma. O superintendente de Fiscalização do órgão, Cláudio Caixeta, explicou que, pelos próximos 30 dias, nenhum empresário será multado. ;Será a fase de adaptação. No primeiro momento, estamos atuando no sentido de orientar. A intenção é adaptar não só os donos, mas também os clientes;, ensina.

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