Jornal Correio Braziliense

Cidades

Com a chegada do mês de dezembro, cresce em Brasília o número de sem-teto

Muitos vêm de outras cidades porque no DF conseguem doações mais generosas. MP cobra políticas públicas



A orientação da Sedest é de que a população faça as doações aos órgãos de atendimento à população vulnerável. ;Mesmo quem se coloca em situação de rua por alguns dias precisa de atendimento. Eles também são carentes. Nas unidades, nós colocamos as pessoas em contato com as políticas de apoio que as atendam, seja aqui, seja na cidade onde vivem. Essa é a única diferença entre o atendimento comum e o da população de rua sazonal;, explicou Meire.

Um vizinho foi quem sugeriu a Carlito que passasse o fim de ano longe de casa. ;Ele disse que aqui era tudo mais fácil, que as pessoas ajudam a gente. Eu vim, voltei com uns sacos de feijão, fiquei muito feliz, a família também gostou. Comecei a vir todo ano;, lembra o tratorista. Instalado sob uma mangueira no canteiro do Eixo Monumental, Carlito revira o lixo em busca de latinhas e restos de alimentos.

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