Jornal Correio Braziliense

Cidades

Julgamento do caso Villela expõe a filha do casal, Adriana

A filha do casal assassinado, apesar de ainda aguardar recurso em liberdade, ficou no foco do julgamento de dois dos quatro réus no processo. O ex-porteiro do Bloco C e o comparsa dele foram condenados a 60 e a 55 anos de prisão, respectivamente



Mabel de Faria, ex-Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida), lembrou que a proposta foi feita em fevereiro de 2009 ; 180 dias antes de o ex-ministro do TSE, José Guilherme Villela; a mulher dele, Maria; e a empregada da família, Francisca Nascimento serem assassinados com 73 facadas, no apartamento do casal. ;No mesmo mês, Adriana e a mãe (Maria) tiveram uma briga, com agressão física, porque Adriana queria dinheiro. A discussão foi registrada em uma carta escrita por Maria;, lembrou Mabel. O tempo entre o convite a Neilor e o triplo assassinato fizeram a polícia concluir pela premeditação do crime. A delegada ressaltou que a influência da arquiteta era tão grande a ponto de os primeiros investigadores do caso cometerem irregularidades para não envolvê-la no crime.

O delegado Julião Ribeiro, também da equipe da Corvida à época, colheu depoimentos dos três réus. Ribeiro, hoje aposentado, fez questão de expor aos jurados a participação da arquiteta no assassinato dos próprios pais. ;O Paulo (Santana, um dos réus) contou, com detalhes, que ela estava na cena do crime. Foi vista pelo pai, que se espantou com a presença da filha. Mesmo assim, ela disse que queria que ele morresse e fosse para o inferno;, contou o investigador.

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