Cidades

R$ 30 mil são furtados em hotel que hospedará a comissão da Fifa em 2014

Casal diz que um relógio de luxo e joias foram retirados do quarto em que mora no Royal Tulip, local que receberá comissões da Fifa durante o Mundial de 2014

postado em 15/12/2013 06:20
A caixa vazia do Rolex: relógio de ouro e aço era o mais caro da coleção do casal e ficava no armário
Em um hotel de luxo da capital federal, local de hospedagem de comissões técnicas da Federação Internacional de Futebol (Fifa) durante a Copa das Confederações, em junho passado, e na Copa do Mundo de 2014, R$ 30 mil em joias foram furtados na última semana. Em um dos quartos térreos do Royal Tulip, onde mora há cinco anos um casal, um relógio de marca, um colar de pérolas e uma caixa de joias antigas desapareceram entre o último dia 8 e quinta-feira, quando o crime foi notado. A 5; Delegacia de Polícia investiga o ocorrido, mas, até ontem, nenhum policial havia aparecido no hotel para começar a apuração do caso.

Na última quinta-feira, a mulher ; o casal pediu para não ser identificado ; se sentiu insegura com a varanda aberta e pediu ao marido que a fechasse. Quando ele percebeu que a trava estava frouxa, correu até o armário, onde guarda vários relógios de marca, para verificar se estavam todos ali. Faltava o mais caro da coleção, um Rolex de ouro e aço. Enquanto isso, a mulher se dirigiu ao cofre, oculto em outro armário. O equipamento de segurança estava sem bateria e, embora fechado, não estava trancado. Faltavam um colar de pérolas de três voltas e uma caixa na qual estavam guardadas joias antigas, herança da família do marido.

A primeira suspeita do casal era de que o ladrão teria entrado pela varanda. A hipótese foi descartada pela própria equipe de segurança do hotel, que informou que as imagens do circuito externo de segurança não mostram ninguém invadindo o quarto pelo lado de fora. Agora, marido e mulher acreditam que tenha sido um funcionário do hotel, mesmo porque apenas alguns objetos foram levados, entre tantos outros relógios, joias, canetas de marca e aparelhos eletrônicos. Segundo eles, a gerência do hotel se recusa a verificar o circuito interno de vigilância e o mapa das chaves para saber quem entrou no quarto no período do furto. ;O que mais me deixa chateado são as joias de família. Era coisa antiga, ninguém usa isso mais. Com certeza, já foram derretidas;, lamenta o morador.

Em nota, a assessoria de imprensa do hotel informou que os procedimentos de verificação do ocorrido ; checar imagens das câmeras de vigilância e a leitura de acesso à unidade ; foram realizados assim que os moradores reportaram o problema à equipe de segurança. Segundo eles, a informação não pode ser repassada aos hóspedes, e, sim, à polícia. ;O conteúdo de dados do sistema de monitoramento, por questão de segurança, só pode ser encaminhado a autoridades responsáveis por eventual apuração legal;, afirmaram.

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