postado em 15/12/2013 06:30
Adrianne, Fernanda, Tatiana, Benilde. Essas são algumas das mulheres que foram mortas este ano, no Distrito Federal, pelas mãos do então companheiro ou do ex. Os casos de violência marcaram 2013 e provocaram comoção, como a morte da vendedora assassinada a facadas pelo ex-marido na loja em que trabalhava (veja Memória). Constantemente ameaçada pelo marido, Júlia*, 24 anos, acreditava que o seu destino seria semelhante. ;Eu rezava para que eu ou ele morresse e acabasse o sofrimento. Acreditava que a morte era única saída, que era o meu destino;, contou. Há menos de um mês, ela foi agredida pela última vez. ;Ele jogou o celular na minha cabeça, começou a sangrar. Eu fugi com o meu filho e estou aqui, viva. Descobri que existe saída: denunciar;, contou.
A cada hora, dois casos de violência doméstica são registrados, em média, nas delegacias do DF. Um estudo da Secretaria de Segurança Pública apontou que ocorreram 10.095 episódios de agressão contra a mulher entre janeiro e agosto deste ano, número superior aos 9.435 registros no mesmo período do ano passado. As ameaças representam a maioria dos casos, 52,2%, seguidas por injúrias e lesões corporais. As regiões administrativas com maior número de registros são: Ceilândia, com 16,1% (1.629 registros), Planaltina, 8,6% (873), Gama, 6,8% (685), Samambaia, 6,5% (658), Taguatinga, 6,4% (644), e Brasília, 5,6% (566).
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