Após a prisão de oito integrantes de uma do DF, o delegado coordenado da Corf, Jefferson Lisboa, informou, na manhã desta quarta-feira (18/12), que apreendeu um computador com mais de 950 contas bancárias prestes a serem fraudadas.
De acordo com Lisboa, as investigações indicam que a quadrilha praticava o crime de três maneiras. A primeira era com ajuda de um hacker que falsificava as páginas dos bancos e, no momento em que os clientes tentavam fazer alguma operação, eram transferidos para uma página falsa, onde tinham a senha e os dados copiados.
[SAIBAMAIS]A polícia ainda suspeita do envolvimento de funcionários de bancos, que provavelmente repassavam as informações dos clientes ou que funcionários de operadores telefônicas colaborassem com o esquema. No último caso, a hipótese é que ao fazer alguma operação bancária pelo smartphone, o celular era bloqueado propositalmente e um dos envolvidos da quadrilha ligava para o banco se passando pelo cliente e assim teria acesso a informações.
Após as investigações, foram encontradas dezenas de contas, inclusive fora do DF, para onde o dinheiro era desviado.
Com informações de Saulo Araújo.