Cidades

Delegacia detém sete suspeitos de abusar sexualmente de crianças

Em um mês, investigadores efetuaram as prisões

postado em 18/12/2013 20:32
Passando-se por homossexual, um homem tornava-se amigo de mães e, ao visitá-las, abusava das filhas delas, no Paranoá, em dos casos divulgados pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) nesta tarde de quarta-feira (18/12). Entre 12 de novembro e a última segunda-feira (16/12), investigadores da especializada prenderam sete suspeitos de estupro de vulnerável. Pai, avó e padrasto estão entre os detidos, além de uma mulher.

No caso mais recente, o porteiro de uma escola, em Samambaia, é apontado como abusador de duas alunas, de seis e oito anos. Mães das vítimas levaram o caso à polícia, de acordo com a delegada-chefe da DPCA, Valéria Martirena. Os abusos ocorreram dentro das instalações da escola, segundo ela. ;Há a suspeita de que ele tenha feito mais vítimas, devido ao número de crianças no colégio;, disse.

Em clube esportivo no Setor de Clubes Norte, um faxineiro, de 19 anos, teria abusado de menina de 4 anos. Ao entrar sozinha em banheiro do local, mantido por entidade de classe, a garota foi abordada pelo suspeito. Agentes localizaram o funcionário a partir do relato da vítima. ;Ele confessou ter entrado no banheiro e tido contato com a garota, mas não o abuso;, afirmou Martirena.

Duas famílias do Paranoá, por sua vez, foram enganadas por um homem que fingia ser homossexual para ganhar a amizade das mães. Conquistada a confiança, passava a frequentar as casas, a pretexto de ajudar em tarefas domésticas, conforme a titular da DPCA. Três garotas - duas delas, de 6 e 13 anos, irmãs - teriam sido vítimas do suposto agressor, 33 anos, sem antecedentes criminais.

Morador do Núcleo Bandeirante, um padrasto de 29 anos teve filho com a enteada, com 12 à época, segundo a delegada. Os abusos, diz ela, começaram quando a família vivia no Entorno, onde nasceu a criança, e seguiram após a mudança. Segundo a delegada, por saber da situação, a mãe pode responder por estupro de vulnerável e exploração sexual. Exame de DNA constatou paternidade do suspeito.

Foram presos um pai, de 38 anos, e um avô, de 49, suspeitos de violentarem, respectivamente, filha e netas, em Taguatinga Norte e Águas Lindas (GO). Na única condenação, pelo então crime de atentado violento ao pudor, uma mulher, de 39 anos, abusou de duas crianças quando foi empregada na Cidade Ocidental (GO). Acusados por estupro de vulnerável, os demais receberão de 8 a 15 anos, se condenados.

Assista à reportagem da TV Brasília

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