Cidades

Polícia detém dupla que vendia bebidas falsificadas a moradores do Lago Sul

O delegado-chefe da DCPIM, Luiz Henrique Dourado Sampaio, estima que com as comemorações de final de ano, a dupla chegaria a faturar mais de R$ 50 mi

postado em 20/12/2013 12:40

O delegado-chefe da DCPIM, Luiz Henrique Dourado Sampaio, estima que com as comemorações de final de ano, a dupla chegaria a faturar mais de R$ 50 mi
Dois homens foram presos na manhã dessa quinta-feira (20/12), por venda de bebidas falsificadas a moradores do Lago Sul e servidores de Ministérios. De acordo com as investigações da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), Paulo Roberto Duarte Costa, 59 anos e José Wilson Vieira da Costa, 63 anos, conseguiam as garrafas originais com garçons de grandes festas open bar.

Entre as bebidas falsificadas estavam: champanhe, uísque, vodca e outras destiladas. O delegado-chefe da DCPIM, Luiz Henrique Dourado Sampaio, estima que com as comemorações de final de ano, a dupla chegaria a faturar mais de R$ 50 mil. Paulo Roberto e José Wilson compravam as garrafas originais e vazias por R$ 3 a R$ 5, buscavam os rótulos e lacres falsificados em São Paulo, compravam uma garrafa de uísques nacional por R$ 10 a R$ 20 e revendiam por R$ 60 (uísque oito anos) ou R$ 120 (uísque 12 anos).



O flagrante foi feto no momento em que Paulo vendia as bebidas a um cliente do Lago Sul. Na casa dele foram encontradas garrafas fazias, rótulos e bebidas nacionais.

Aos clientes, eles diziam que o preço em conta era porque amigos das embaixadas traziam as garrafas que eram revendidas. Não há registros de reclamações por parte dos consumidores, Sampaio acredita que eles estavam mais interessados com o valor do que com a qualidade.

As denúncias surgiram a partir das próprias fabricantes de bebidas importadas, há duas semanas. A principal preocupação da polícia era com o grande consumo típico das festas de final de ano.

Veja a reportagem da TV Brasília:

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