Cidades

Cartões, cartas, lembrancinhas e mensagens de natal ainda fazem sucesso

Vêm diminuindo, segundo os Correios, mas ainda não saíram de moda, apesar do advento de novos meios digitais para se desejar boas-festas

postado em 22/12/2013 07:00
Cristiano Costa produz lembranças personalizadas

A era digital não acabou com o prazer de as pessoas enviarem e receberem cartões, cartas e mensagens de Natal. O fato de parar, escrever, produzir e enviar um postal ainda mexe com a emoção dos brasileiros. Tanto que, no ano passado, 1,3 milhão de cartões foram vendidos pelas agências dos Correios em todo o país. O número é 29% menor do que em 2009, mas confirma o movimento vintage das mensagens personalizadas. As pessoas que optam pelos bilhetes físicos, em papel, têm como justificativas principais o impacto provocado, a personalização e a possibilidade de o que foi escrito ser guardado. E nessa seara também há como inovar.

Em 2009, Pedro Paulo Madeira de Freitas, 31 anos, e a então noiva, Larissa Soares, 30 anos, foram aos Estados Unidos visitar o irmão dele. Lá, perceberam que a tradição de enviar cartões se mantém viva até os dias atuais. Um ano depois, casaram-se e decidiram mandar postais para os amigos no Natal. Mas não pode ser qualquer um. Eles produzem um retrato da família e mandam para cerca de 50 colegas e parentes. ;A gente escolhe uma foto, passo dois dias trabalhando a arte, escolhemos uma mensagem, imprimimos em papel fotográfico e mandamos pelos Correios para diversas partes do mundo;, conta Pedro.

O envio não é realizado com o intuito de obter resposta, mas somente para as pessoas perceberem que o casal se lembrou delas. Como a prática é preparada com uma documentação do momento em que eles vivem, os que recebem podem acompanhar a evolução dos dois ao longo dos anos. O de 2013, por exemplo, será especial. A dupla tornou-se um trio. Nasceu Odin. E o bebê de um mês estará no cartão deste ano, de gorro e tudo. ;É um ano especial. Faremos uma produção só para esta data;, revela o bibliotecário.

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