postado em 23/12/2013 06:04
Com apenas 11 anos de idade, a estudante Emanuelle Reis já perdeu as contas de quantas vezes sujou as mãos de terra para plantar mudas de árvores. Ela não sabe com exatidão o número, mas acredita que pode ter sido pouco mais de 15 desde que começou a ;salvar o planeta;, há três anos. Ontem, ela e cerca de 10 pessoas de vários cantos do Distrito Federal passaram a manhã espalhando espécies do cerrado e da Mata Atlântica em uma área verde na Vila Planalto. Duzentos exemplares de tamboril-do-cerrado, jatobá-da-mata, jatobá-do-cerrado, pajeú, angico, aroeira e paineira foram introduzidos no local pelos voluntários.
A ação faz parte do programa do grupo Jardineiros do Planeta, um movimento sem fins lucrativos voltado para a preservação do meio ambiente. Durante a iniciativa, os envolvidos chegaram a fazer uma limpeza da área e recolheram lixo jogado no gramado. Parte dos que estavam ali nunca havia tomado a decisão de plantar árvores, como o servidor público Antônio Carlos Fernandes, 63 anos. Morador da região, ele foi convencido pela esposa, que já havia participado do movimento em outras datas.
Antônio Carlos confessou nunca ter dado importado à natureza. ;Eu pensei bem e decidi vir para ver como seria. Agora, eu percebo que fiz o bem porque as plantas purificam o ar e não conseguíamos viver sem elas. Se tiver outras ações como essa, eu estarei presente;, afirmou. Vizinho do servidor público, o aposentado Adauto Nogueira de Queiroz, 63 anos, também se uniu ao grupo pela primeira vez. Antes, ele não tinha noção da importância daquela atitude. ;Achei muito bom o que fiz. Com isso, teremos mais oxigênio para respirar;, percebeu. Como mora a poucos metros da área verde, ele já avisou que pretende acompanhar de perto o crescimentos de todas as espécies que ajudou a plantar.
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