Helena Mader
postado em 24/12/2013 07:00
A intervenção nas empresas da família Canhedo era a última medida que faltava para o GDF concluir a implantação do novo sistema de transporte. A expectativa é de que, até o fim de fevereiro, as linhas operadas por Viplan, Lotáxi e Condor já estejam sob o comando das concessionárias que venceram a licitação pública, realizada há um ano. O governador Agnelo Queiroz comemorou a operação e fez duras críticas a Wagner Canhedo Filho, que classificou como ;barão do transporte;. O petista afirmou que a concorrência pública e a transição entre as empresas foram sabotadas e boicotadas e garantiu que a intervenção era a única saída para viabilizar o novo sistema.
Indenizações
O secretário de Transportes, José Walter Vasquez, afirmou que a intervenção terá como custos para o GDF os R$ 15 milhões reservados para o pagamento de indenizações trabalhistas. O governo acredita que o valor arrecadado com o pagamento de passagens será mais do que suficiente para cobrir os custos da operação. ;Com mais de 800 ônibus novos parados, era inaceitável que a nossa população continuasse rodando em veículos velhos, com 20 anos de uso;, justificou.
A consultoria jurídica do GDF vai avaliar posteriormente como reaver os recursos destinados ao pagamento de indenizações. ;Isso pode ser feito por meio de arresto de bens ou cobrança judicial, vai depender do patrimônio das empresas. Faremos todos os esforços para reaver esse dinheiro, mas a prioridade é garantir o transporte de qualidade;, explicou Vasquez.
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