Cidades

Empresas de telefonia lideram queixas no Procon-DF pelo 2º ano consecutivo

Elas representaram 20% dos atendimentos do órgão em 2013. Entre os principais motivos, está a cobrança indevida e abusiva de serviços

Flávia Maia
postado em 30/12/2013 07:00

Aldanice e Acenira tentam resolver, via Procon, cobrança indevida após mudança de empresa de tevê a cabo

As empresas de telefonia, mais uma vez, lideraram o ranking das empresas mais reclamadas no Distrito Federal. Um levantamento dos atendimentos feito pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), a pedido do Correio, mostra que, assim como ocorreu em 2012, as companhias do setor ocuparam o topo da lista em 2013, representando quase 20% das 184.380 queixas que chegaram ao órgão. E o pior: as mesmas operadoras persistem em oferecer um serviço com qualidade questionável. OI Móvel, SKY e Claro foram as três mais reclamadas pelos dois anos consecutivos, trocando apenas a posição.

Em 2013, a OI foi a campeã; em 2012, a Claro. A quantidade de queixas contra as três empresas também aumentou 14% na comparação entre os dois anos. Instituições financeiras e varejo são setores que também aparecem com frequência entre os mais reclamados. Em 2013, Ricardo Eletro e Banco Itaucard ficaram na lista das 10 companhias com mais queixas. ;Telefonia, bancos e incluo aí outros serviços regulados, como aviação civil e planos de saúde, são segmentos bastante complexos. As empresas são muito resistentes, não há punição. Falta fiscalização;, analisa Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores.

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Entre os principais problemas enfrentados pelos clientes na relação de consumo, estão as cobranças indevidas e abusivas. Em 2013, 28.546 consumidores se queixaram no Procon de um débito cobrado de forma irregular. Foi o que ocorreu com o aposentado Antônio Castro, 66 anos. Ele comprou uma antena da SKY com a promessa de que não teria que pagar mensalidade pelo equipamento. Não foi o que ocorreu. ;Minha esposa contratou, por R$ 29, um pacote de filmes por alguns dias. Na mesma hora, cobraram R$ 39 de mensalidade e não pararam mais;, conta Antônio.

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