Cidades

Pais fazem peregrinação no DF em busca de atendimento médico para filho

Nos hospitais de Santa Maria e do Gama, não havia profissionais para atender as crianças. No Hospital Regional de Ceilândia, o acolhimento era feito por apenas uma médica plantonista

postado em 05/01/2014 10:13
O problema com a falta de médicos pediatras parece não ter fim no Distrito Federal. Pais e mães que precisaram do atendimento na manhã deste domingo (5/1), no Recanto das Emas, por exemplo, não encontram profissionais. Tales Carolina de Oliveira, de 51 anos, é segurança e trabalhou a madrugada inteira. Ao chegar em casa, viu que o filho, Tales Sulivan, de 6 anos, estava com febre. Ele foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas de nada adiantou. ;Disseram que não tinha médico e que não tia ter o dia todo. E ainda falaram que não ia adiantar ia para Samambaia, porque lá também não tinha. Disseram para ir para Taguatinga;, explicou Tales.

No entanto, segundo o segurança, a família iria procurar atendimento no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na L2 Sul. ;Não compensa ir para Taguatinga, porque todos estão sendo encaminhados para lá. Vai estar terrível;, observou o pai. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde do DF, mas ainda não teve resposta.

Recorrente
Pais também foram obrigados a fazerem peregrinação durante a madrugada e o sábado do último dia 12 de dezembro. Nos hospitais de Santa Maria e do Gama, não havia profissionais para atender as crianças. No Hospital Regional de Ceilândia, o acolhimento era feito por apenas uma médica plantonista. E ela só atendia os casos classificados como mais graves, identificados pelas pulseiras de cor amarela, laranja e vermelha. No Hospital Regional do Gama, quem procurava socorro para as crianças era orientado a seguir para o Hmib.

Santa Maria
No Hospital de Santa Maria, a falta de atendimento médico fez com que as gestantes aguardassem durante horas pelo chegada de profissionais da saúde. De acordo com uma paciente que não quis se identificar, pelo menos 10 mulheres que estariam prestes à dar a luz tiveram que ser acomodados em cadeiras nos corredores à espera de atendimento.

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