Jornal Correio Braziliense

Cidades

Mortes em piscinas exigem atenção para normas mais rígidas contra acidentes

Ontem, um menino de 3 anos morreu em Vicente Pires



Odele Souza, 65 anos, transformou um drama pessoal semelhante aos das famílias de Kauã e de Mariana em militância. Ontem, completaram-se 16 anos que a filha caçula da aposentada, Flávia, vive em coma, sequela de um afogamento. Era janeiro de 1998, quando a menina, então com 10 anos, nadava na piscina do condomínio, em São Paulo. Ela teve o cabelo sugado pelo ralo e ficou alguns minutos submersa. Hoje, com 26 anos, ela mora em casa, com o apoio da mãe e de cuidadoras.

Passaram-se nove anos até Odele começar o trabalho de conscientização e a luta por uma lei federal sobre o tema. No blog flaviavivendoemcoma.blogspot.com.br, criado em 2007, ela acompanha os casos de sucção de ralos em todo o país, alerta para os perigos e faz um apelo à população e ao poder público, principalmente aos legisladores, para a aprovação de normas rígidas de prevenção de acidentes nas áreas recreativas. Hoje, a página recebe cerca de 1,5 mil visitas por dia. ;Nada mudou em 16 anos, e isso é muito triste. Parece que as piscinas se tornaram menos seguras, e a negligência está maior. A militância se deu quando caiu a ficha de que uma situação tão dramática não iria se reverter. Quis minimizar a minha impotência e fazer algo por outras pessoas;, justifica.

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