Ainda não é oficial, mas a corrida eleitoral de 2014 está a todo vapor. Os nomes dos potenciais candidatos foram colocados desde o ano passado pelas lideranças partidárias e todos correm contra o tempo para se apresentar aos eleitores quando a propaganda política estiver liberada. E se tem uma coisa que esquenta a cabeça deles e dos representantes de partidos é o dinheiro para financiar a campanha ou, melhor, a falta dele. As cifras necessárias para disputar uma eleição de maneira competitiva chegam à casa dos milhões.
Cravar o custo exato de uma campanha para distrital é tarefa impossível. A história tem mostrado que o valor declarado à Justiça Eleitoral costuma ser menor que o efetivamente gasto. A reportagem conversou com cinco presidentes de partidos, na última semana, e ouviu cifras que vão de R$ 8 mil a R$ 3 milhões. ;Agora, quanto cada um vai gastar, depende. Se a pessoa é ligada a sindicatos, tem pouca necessidade de carros de som e trio elétrico. Tem gente que sai de bar em bar, na porta das faculdades, e gasta pouco. Têm outros que são empresários e, aí, o investimento é uma incógnita;, afirma um dirigente partidário, que pediu para não ser identificado.
Ao ser informado pela reportagem sobre quanto custou, em média, cada voto nas eleições passadas, o advogado e professor de cursinho Mariano Borges, 39 anos, pré-candidato pela primeira vez, soltou uma gargalhada e emendou. ;Isso tudo! É caro demais! Pelo tanto de voto que uma pessoa precisa ter para ser eleita, eu estou lascado. Sou professor no Brasil e filho de pobre;, brincou. Sobre como está fazendo para conseguir o caixa necessário para a campanha, o pré-candidato diz contar com a verba prevista em lei ; fundo partidário ; e com doações de conhecidos. ;Uma coisa é certa. Não tenho recurso e não pretendo colocar do próprio bolso;, assegura.
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