Cidades

Abertura de sex shop em condomínio de Águas Claras vai parar na Justiça

Dono tenta provar que não causa transtornos, mas síndico diz que a atividade constrange moradores

postado em 20/01/2014 06:05

O proprietário, Anderson Diniz, diz ser alvo de preconceito:

Uma polêmica envolvendo um condomínio residencial de Águas Claras e um sex shop foi parar nos tribunais. A confusão começou após os proprietários da empresa de moda íntima Casa do Corset Corseteria e Sex Shop alugarem o espaço, com a construtora responsável, para a vendas de corseletes e acessórios eróticos. Constrangidos, os moradores convocaram uma assembleia extraordinária e tentam impedir o funcionamento da loja no local. O caso foi parar na Justiça e, no último dia 15, um juiz da 4; Vara Cível de Taguatinga deferiu liminar para que o sex shop suspendesse a atividade comercial no condomínio Residencial Supremo e Supremo Mall, na Rua 14 da Avenida Castanheiras.


Instalada a discórdia, agora a empresa vai tentar barrar a liminar na Justiça para provar que o comércio não oferece nenhum tipo de transtorno. A loja de Anderson Diniz fica próxima à entrada do condomínio, mas quem passa pela portaria não enxerga mais do que alguns corseletes, um balcão onde fica a atendente, uma parede lilás e florida e uma pintura fixada na parede. Mais adiante, uma escada amarela dá acesso ao sex shop.

Os artigos eróticos ficam separados por prateleiras e, no início, há cremes, produtos em gel e aromatizantes. As próteses estão em uma estante dos fundos, no segundo piso. ;Só vai olhar quem realmente quiser subir, mas as pessoas aqui têm medo de serem reconhecidas por morar no prédio do sex shop. É preconceito e discriminação;, acredita.

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Assista à reportagem da TV Brasília

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