Cidades

Empresas criam barreiras para levar cliente a desistir de romper contrato

Quando ocorre a separação, elas ainda insistem em apresentar contas questionáveis pela prestação de um serviço que acabou

Flávia Maia
postado em 20/01/2014 06:10

Renato Viana conseguiu cancelar o contrato com a Sky, mas não parou de receber faturas

Contratar o serviço de certas empresas no Brasil pode ser comparado a um casamento mal-sucedido. No começo, são várias promessas e prevalece a boa relação. Porém, se há algum problema, deixar o relacionamento torna-se uma tarefa árdua, assim como um divórcio litigioso. Quando o consumidor anuncia que pretende cancelar o serviço, as empresas tendem a criar mecanismos para prendê-lo. Um dos mais conhecidos é a dificuldade de chegar até o responsável pelo cancelamento. São tantos atendentes e músicas de espera que fica difícil não perder a paciência. Depois, são vários questionamentos do motivo da desistência. Por fim, a estratégia é oferecer um serviço melhor do que o anterior ou preços promocionais.


Se o cliente resiste às investidas da empresa e mesmo assim resolve romper o contrato, isso não significa o fim do relacionamento. O consumidor pode ter que lidar ainda com faturas indesejadas, taxas e multas adicionais, nem sempre legais. Foi o que ocorreu com o vigilante Renato Marques Pereira Viana, 39 anos, ele tinha um contrato de televisão por assinatura com a Sky. Cliente desde 2007, tentou romper o contrato com a operadora várias vezes, mas acabou desistindo por causa da burocracia. Em setembro do ano passado, Renato resolveu cancelar o serviço de vez. ;Passaram-me para vários atendentes, fizeram propostas como das outras vezes, mas eu estava disposto a cancelar;, contou.

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