Cidades

Operação de limpeza remove 3,2 mil litros de óleo do Lago Paranoá

Ainda é preciso identificar a substância, que atingiu o espelho d'água na última sexta-feira. Por enquanto, não se sabe a proporção do estrago em área militar do reservatório

postado em 21/01/2014 06:05

As barreiras de contenção foram colocadas no Setor de Clubes Norte, onde o material vazou há quatro dias: avaliação ficará pronta em fevereiro

O Corpo de Bombeiros e a Transpetro encerraram as operações de limpeza e contenção da área do Lago Paranoá atingida por derramamento de óleo na última sexta-feira. A substância vazou de três manilhas da rede de galerias pluviais, no Setor de Clubes Norte. Segundo a corporação, todo o material, ainda de origem desconhecida, foi retirado por barreiras de absorção instaladas no espelho d;água. Dezesseis tambores de metal comportaram os 3,2 mil litros do material não identificado. Ontem, o governo promoveu uma reunião a portas fechadas entre técnicos das instituições que tratam do problema, mas não divulgou, oficialmente, nenhuma informação.



A proporção do estrago ambiental também não foi informada. No entanto, até as primeiras barreiras de contenção serem instaladas no reservatório, no início da tarde de sexta-feira, cerca de 100m do espelho d;água haviam sido contaminados, segundo a Companhia Fluvial do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). A unidade também atuou na contenção dos estragos, assim como a Transpetro, empresa da Petrobras responsável pelo transporte de petróleo e derivados. Apenas uma barreira de absorção é mantida em uma das três manilhas como precaução a eventuais acidentes. A boia fica entre o Clube Almirante Alexandrino e o Grupamento de Fuzileiros Navais, em área militar protegida pela Marinha.

A Novacap atua no local do incidente com o monitoramento da rede de galerias de águas pluviais, feito por meio de um robô com equipamento infravermelho e capaz de detectar rachaduras nas tubulações. O trabalho foi iniciado no fim de semana, mas as chuvas atrapalharam a conclusão da análise, pois a água que escorreu pelos tubos pode ter lavado o local e deslocado eventuais resquícios do óleo.

Ontem, a máquina operou, mas não identificou a origem do problema. Pelo menos três quilômetros de tubulações foram vistoriados. A avaliação da substância recolhida pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), ligado à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), é feita por um laboratório da Universidade de Brasília (UnB) e só deverá ficar pronta em fevereiro.

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