Biblioteca Nacional de Brasília, noite do último domingo (19/1), três baleados durante apresentação de dança caribenha. Um rapaz que dormia em frente a uma das entradas da biblioteca agrediu um segurança do estabelecimento, que pediu que ele se retirasse do local. Em meio à discussão, o vigilante teria efetuado um disparo de arma de fogo, que acertou a perna do homem. O tiro também atingiu, de raspão, uma mulher de 26 anos e uma adolescente, de 13. Em protesto contra a insegurança, os servidores da biblioteca decidiram não abrir as portas ao público nesta terça-feira (21/1).
Algumas testemunhas informaram que as duas mulheres feridas participavam do evento de zouk, no domingo. As vítimas foram socorridas e levadas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Segundo servidores, o rapaz baleado é um dos traficantes que aparece constantemente na região. A 5; Delegacia de Polícia investiga o caso.
Uma das servidoras do estabelecimento, que preferiu não ser identificada, explicou que a o cenário de violência tem se intensificado desde o último semestre do ano passado. Segundo a servidora, os funcionários são constantemente ameaçados por traficantes que ficam próximo ao local e, com medo, muitos só têm coragem de deixar o edifício escoltados por seguranças da biblioteca. A "gota d; água" do sentimento de insegurança foi o acontecimento de domingo.
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