postado em 01/02/2014 08:00
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou com uma ação contra quatro associações de policiais e bombeiros militares que têm insuflado a categoria a fazer corpo mole e contribuir para o aumento da violência na capital federal. O pedido do MP é para que a operação Ttrtaruga seja considerada ilegal, e, caso os militares não acabem com o movimento, sejam punidos com multa diária de R$ 100 mil. Desde ontem, técnicos analisam e copiam discursos e comentários dos líderes do movimento na internet. Também estão sob análise as entrevistas de oficiais e praças a veículos de comunicação. Promotores querem punir principalmente quem comemora o avanço da criminalidade e episódios como a morte de Leonardo Monteiro, 29 anos, em Águas Claras, na noite de quarta-feira.
Entrevista com o vice-presidente da ASPRA, sgt. Manuel Sansão
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A procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Carvalhido, recebeu representantes de policiais militares e do Corpo de Bombeiros na noite de ontem. O encontro ocorreu a pedido de quatro associações. Elas queriam apoio do MPDFT, mas saíram de lá com a notícia de que o órgão entrou com pedido de ilegalidade do movimento. ;O Ministério Público entende a legitimidade do pedido, mas a segurança da sociedade, no entanto, deve prevalecer, e a lei deve ser respeitada;, argumentou a procuradora. Ela garantiu que só volta a negociar se a categoria encerrar a operação. ;Temos o maior respeito pela corporação, mas o MP não pode admitir isso. Só vou sentar para negociar novamente quando a segurança for regularizada;, acrescentou. Até as 22h30 de ontem, a decisão do plantão judicial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) não havia sido divulgada.
Entrevista com o coronel reformado da PM Jair Tedeschi sobre a operação tartaruga
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Para conter o movimento grevista e a onda de violência, entre outras medidas, o comando da Polícia Militar anunciou, ontem, a abertura de procedimentos administrativos para avaliar a conduta ética e disciplinar dos policiais envolvidos na operação tartaruga (leia mais na página 20). Ao menos cinco haviam sido identificados até a noite de ontem. Para o comando, eles fazem parte do grupo que influencia e incita, por motivações políticas, a morosidade no atendimento de ocorrências. Os nomes não foram divulgados, mas o Correio apurou que estão na lista o subtenente Ricardo Pato, o tenente Jorge Martins e o sargento Manoel Sansão, o vice-presidente da Associação dos Praças (Aspra).
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