Jornal Correio Braziliense

Cidades

Violência leva moradores do DF a buscarem soluções de segurança privada

Cercas elétricas, câmeras, grades e alarmes viraram equipamentos obrigatórios na casa de muitos brasilienses. Hoje, o número de agentes particulares ultrapassa o contingente da PM e da Polícia Civil do Distrito Federal



O medo de serem as próximas vítimas também faz com que moradores de Brasília se protejam com sistemas de alarme e câmeras até mesmo no interior de casa, numa espécie de Big Brother. Segundo o Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do DF (Siese), 600 mil equipamentos de filmagem estão instalados em vários endereços daqui. Isso significa que há uma média de uma câmera para cada 4,3 habitantes. No ano passado, houve aumento de 7% no número de aparelhos em relação a 2012. No geral, o setor cresceu 10% a mais em 2013. Ao todo, 15,5 mil imóveis são monitorados.

Apenas na casa da aposentada Lysia Oliveira da Rosa, 77 anos, no Lago Norte, há 16 câmeras. A carioca não se contentou somente em fixar os aparelhos na entrada do imóvel. Por medo da ação de bandidos, ela decidiu por espalhar os equipamentos em praticamente todos os cômodos da residência. Há monitoramento na cozinha, na sala de estar e na churrasqueira. Todas as imagens chegam até Lysia por meio de televisores deixados no escritório e no quarto dela. ;Eu tomei essa medida depois que duas casas vizinhas foram invadidas por ladrões. Do meu quarto, consigo ver todo o movimento da rua. É a minha defesa. Desde então, tenho mais tranquilidade;, afirma.

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Assista à reportagem da TV Brasília

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