postado em 06/02/2014 06:02
O ano letivo começou ontem em toda a rede pública de ensino do Distrito Federal. Nenhum dos 471 mil alunos dos ensinos fundamental e médio ficou sem colégio. Seis mil crianças, no entanto, não conseguiram se matricular em alguma creche. Uma mudança no calendário escolar, por conta da Copa do Mundo, foi o assunto dominante entre pais e alunos na volta às aulas e dividiu opiniões. Em vez de terem 15 dias de férias no meio do ano, como acontece geralmente, terão um mês inteiro de folga na época da competição.A Lei Geral da Copa exige que as escolas parem no período do torneio, porém, cada unidade da Federação tem autonomia para decidir. O secretário de Educação, Marcelo Aguiar, garante que os alunos não perderão um dia sequer de aula e explica que tomou essa atitude justamente para não os atrapalhar. ;Os colégios param em dia de jogo, muita gente acaba faltando e isso com certeza seria prejudicial;, justifica.
Reformas
Luis Claudio Megiorin, presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF, afirma que, das 654 escolas da rede pública, 291 passaram por reforma para este ano. Ele conta que o debate sobre as férias dominou as reuniões da associação. Segundo Megiorin, os responsáveis são contra a medida do governo. Eles acreditam que o recesso prejudicará a vida do aluno e temem que uma eventual greve atrase ainda mais o término do ano letivo. ;Em parte, eles têm razão;, comenta Megiorin. Em contrapartida, há uma resolução do Conselho Nacional de Educação que obriga as escolas a liberarem os estudantes em dias de jogo nas cidades sede, e isso atrapalharia. ;Os outros 15 dias que teriam aula no momento do evento seriam conturbados. Muita gente faltaria e seria difícil repor depois;, pondera.
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