O trabalhador que morreu afogado durante a manutenção da adutora rompida na Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG), na última quinta-feira (6/2), foi enterrado em Planaltina, na tarde desta sexta-feira (7/2).
[SAIBAMAIS]O sepultamento ocorreu por volta de 16h30, algumas horas depois do previsto, devido a um atraso na chegada do corpo ao Cemitério de Planaltina. Cerca de 200 familiares e amigos estiveram ao local. A viúva de Luciano Almeida da Silva, 36 anos, estava muito abalada e preferiu não ver o corpo do marido durante o velório e enterro. A mãe do operário veio do Ceará para o sepultamento do filho.
O advogado da Geo Brasil, empresa que presta serviços terceirizados à Caesb, esteve no cemitério. Além de Luciano, outros cinco trabalhadores estavam dentro da estrutura da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e dois permanecem hospitalizados. Flávio Henrique Lopes de Matos, 21 anos, está internado a UTI do Hospital de Base do DF, onde permanece em estado grave, porém estável, e Uberval Pereira da Silva, 42 anos está estável e deverá passar por cirurgia no fêmur, informou a Secretaria de Saúde. Os outros dois operários já receberam alta.
Luciano ficou pelo menos 15 minutos submerso após um novo estouro do cano. Ele foi encaminhado para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), de helicóptero, mas morreu na unidade de saúde, após uma parada cardiorrespiratória.
Com informações de Maryna Lacerda.