postado em 12/02/2014 14:03
Rodoviários da Viação Anapolina estão de braços cruzados desde o início da semana, por conta de salários atrasados. De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Entorno, Renan Rocha, o último pagamento deveria ter sido feito no dia 7 de janeiro. Com a paralisação, usuários do transporte público urbano das cidades de Luziânia, Valparaíso e Novo Gama foram prejudicados. [SAIBAMAIS]Em Valparaíso a paralisação começou na segunda-feira (10/2). Em Luziânia e Novo Gama, os funcionários cruzaram os braços na terça-feira (11/2). Além de exigirem o pagamento dos salários atrasados, os rodoviários também reivindicam melhorias nos coletivos. Uma moradora do Novo Gama, que não quis ser identificada, reclama da qualidade dos coletivos. Segundo ela, além da passagem custar R$ 4,15, os ônibus da empresa quebram constantemente e demoram a passar.
O presidente do sindicato informou que, na terça-feira, os rodoviários que trabalham em Luziânia e Valparaíso negociaram com a empresa e voltaram a trabalhar no final da tarde de ontem, com a promessa de que receberiam o salário atrasado, nesta quarta-feira (12/2). Contudo, os funcionários que atuam no Novo Gama não aceitaram fazer o acordo com a empresa e continuam sem trabalhar. Segundo o sindicato, os rodoviários só retornarão ao trabalho quando estiverem com o salário em dia.
O Correio tentou entrar em contato com a Viação Anapolina e com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) - responsável pelo tranporte urbano do Entorno -, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.
Mais protesto
Em protesto pela liberação da rescisão de contrato de empregados da empresa Riacho Grande, antiga Rota do Sol, para trabalharem em outras empresas, da plataforma inferior da rodoviária do Plano Piloto, nesta quarta-feira (12/2).
Os manifestantes tentam uma negociação com a secretaria de Transportes e com Sindicato dos Rodoviários. Durante o protesto, passageiros que já tinham pago pelo transporte discutiram com motoristas e cobradores que se recusaram a devolver o dinheiro.