;A responsabilidade de manter o quintal limpo e seco é do cidadão.; A afirmação, do professor de medicina da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Tauil, vai ao encontro do trabalho dos agentes do governo. Eles passam nas residências para informar sobre os riscos de acumular água e atrair o mosquito da dengue, mas a responsabilidade de deixar secos os vasos das plantas e de fechar bem a caixa d;água é do morador. E, nesta época de chuva e de fim de férias, que muita gente viaja para curtir o carnaval, a atenção tem que ser redobrada. Segundo a Secretaria de Saúde, até 10 de fevereiro, o Distrito Federal registrou 941 casos suspeitos de dengue, 112 a menos do que o mesmo período do último ano.
Mesmo com a diminuição dos casos, o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Julio de Carvalho, pede que os moradores do DF não se descuidem, especialmente os de Ceilândia, Sobradinho 2, Samambaia, Taguatinga e Planaltina, onde há maior incidência da doença. ;Temos 350 profissionais passando de casa em casa para evitar a proliferação do mosquito, mas o papel das pessoas, neste caso, é muito mais importante que o do Estado;, acredita. Ele também chama a atenção para a chegada do sorotipo 4 do vírus. ;Ele não é mais venenoso que os outros, porém é mais um para nos preocuparmos;, informa.
O gerente explica que, além dos profissionais, 16 carros fumacês e equipamentos costais ajudam na prevenção. ;Quando sabemos que houve um caso, vamos lá e espalhamos o veneno em um raio de 150m;, diz. Ele conta que muitas pessoas reclamam do excesso de insetos e solicitam um carro fumacê por medo da dengue, mas um regulamente do Ministério da Saúde não permite isso. ;É venenoso. Vamos lá só quando temos certeza porque o produto mata praticamente todos insetos daquela área;, comenta.
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