Além de orientar os brasilienses, elas são consideradas importantes peças de design contemporâneo. Um de seus exemplares ; do mesmo modelo exposto na Entrequadra 107/108 Sul ; integra o acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) será exibido a partir de 2015. Desde a semana passada, as placas de sinalização espalhadas por Brasília são, aos poucos, renovadas e readequadas com vista aos grandes eventos, como a Copa do Mundo. Entre os modelos que voltarão às ruas e são velhos conhecidos de quem viveu na cidade entre as décadas de 1970 e 1980, estão os totens que revelavam os mapas detalhados das superquadras Norte e Sul e se perderam com o passar do tempo. Até maio deste ano, cerca de 1,2 mil placas de modelos interpretativos e indicativos serão instaladas em vários pontos do Distrito Federal.
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Somadas às escritas em português, todas terão traduções para o inglês e o espanhol. Para suportar os efeitos do tempo, os equipamentos foram produzidos em aço trincado e os letreiros receberam uma película de proteção contra pichações. As placas (Para saber mais) interpretativas, já disponíveis para teste em boa parte dos monumentos da cidade e que descrevem a história do local de visitação, são personalizadas com os ícones de cartões-postais desenhados pelo servidor público Danilo Barbosa, arquiteto que coordena o projeto. No Pontão do Lago Sul e na Ponte JK, existem as novas placas. Todos os totens têm o mesmo desenho criado em 1976, ano em que foi elaborado o Plano Diretor de Sinalização do DF.
Breno Rodrigues, um dos arquitetos que integra a equipe de Danilo ; mesmo profissional que esteve à frente da criação das placas em 1975 ;, explica como surgiu a proposta de renovar as placas. ;O projeto foi uma demanda da Secretaria de Turismo, como preparação para a Copa, mas não pensada somente para o evento e, sim, para a cidade;, afirmou o arquiteto. ;O trabalho segue o modelo do plano original, com o mesmo molde de suporte de placa, quantificação cromática, e fonte, que é a helvética. Estamos fazendo uma readequação com abordagem turística atual. Não é uma remodelação, porque não estamos mudando nada nesse aspecto;, completa.
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