Diante da perspectiva de quase 2 mil voos a mais em circulação no período da Copa do Mundo, entre 6 de junho e 20 de julho, o consumidor terá que redobrar os cuidados na compra de passagens aéreas para evitar surpresas desagradáveis. O aumento do número de viajantes pode contribuir para agravar problemas relacionados a bagagens ou overbooking, quando a quantidade de bilhetes vendidos é superior à oferta de vagas nas aeronaves. De acordo com a Agência de Aviação Civil (Anac), somente entre as rotas mais procuradas serão 204.140 assentos novos. Para Brasília, 15.155 a mais serão ofertados. E para o fim do Mundial, que ocorrerá no Rio de Janeiro, serão mais 25 mil.
Diante desse aumento, o consumidor precisa entender com clareza como funciona o contrato de transporte aéreo com as companhias. No período do Mundial, será mais difícil resolver eventuais problemas com as empresas. Por mais que elas prometam reforçar o número de funcionários, a demanda de passageiros será alta, o que pode dificultar o acesso à informação e até atrasar a resolução de conflitos. A TAM terá mil voos extras e pretende contratar mil temporários. A Gol terá 953 voos e empregará mais mil profissionais.
Entre os vários itens do contrato, o consumidor deve se atentar especialmente aos que tratam da política de reembolso, da alteração e do cancelamento. Essas cláusulas mudam a cada empresa e têm tarifas diferentes. Em alguns casos, se o cliente optar pela tarifa promocional, ele pode pagar até 50% de taxa de reembolso sobre o preço pago pelo bilhete, o que pode não ser interessante para o Mundial, uma vez que muitos torcedores estão comprando passagem antes mesmo da confirmação se terão o ingresso em mãos e se encontrarão leitos em hotéis. Daí, a importância saber na maneira que a empresa aérea trata questões como alteração e reembolso. Segundo a Fifa, os pedidos são 10 vezes superiores aos 3 milhões de ingressos disponíveis para os jogos nos 12 estádios.
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