Januário Silva dos Santos, 53 anos, condutor da canoa motorizada que naufragou no Rio Corumbá, Luziânia deve responder por homicídio culposo por negligência, segundo o delegado Igor Carvalho Carneiro da 1; Delegacia de Polícia de Luziânia. O acidente deixou sete pessoas mortas. Carneiro disse ainda que os dois adultos sobreviventes também podem responder judicialmente pelo caso, no entanto, é preciso saber até que ponto eles foram responsáveis pelo incidente.
Onze pessoas estavam na canoa motorizada com capacidade para cinco e apenas uma usava colete salva-vidas. Apenas dois tripulantes sabiam nadar. O condutor conhecia o básico sobre os comandos da embarcação, mas não era habilitado para conduzir a embarcação. O resultado da sequência de negligências foi a morte de quatro crianças, uma adolescente e dois homens. A canoa virou e eles se afogaram nas águas do Rio Corumbá.
A família, a maioria moradora de Santa Maria, fazia uma visita à avó, que não teve o nome revelado. Ela havia comprado um sítio no Condomínio Júnior Favila.
[SAIBAMAIS]Joseane da Silva, 24 anos, uma das sobreviventes, contou à polícia, que a tragédia aconteceu quando o proprietário do barco fez uma curva brusca. A água invadiu a canoa e a maioria dos tripulantes correu para o outro lado. O naufrágio ocorreu devido ao desequilíbrio.
Já Januário Silva dos Santos, contou outra versão para o Corpo de Bombeiros de Goiás. De acordo com ele, um dos adultos, embriagado, teria brincado com a adolescente Sara da Silva, 16 anos, e jogado água nela. A menina, irritada, teria ficado em pé na canoa, que, desequilibrada, virou. A perícia da Polícia Civil esteve ontem durante todo o dia no local. O laudo da tragédia deve ficar pronto em até 60 dias.
O velório as vítimas será nesta segunda-feira (24/2) no Parque Memorial das 15h30 as 17h30 e o enterro ocorrerá às 18h no cemitério do Novo Gama.
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