Cidades

Comerciantes do DF lamentam portas fechadas durante carnaval

A folia de Momo traz alegria somente para o segmento do varejo voltado à comercialização ou à locação de fantasias. A maioria dos comerciantes lamenta fechar as portas por força da convenção firmada com os trabalhadores do ramo

Rodolfo Costa
postado em 26/02/2014 06:04

Dilce Queiroz, gerente de um armarinho, tem o carnaval como o melhor período de vendas da loja

Confete, serpentina, máscaras e fantasias estão expostos nas vitrines do comércio. Enquanto a folia do Momo não empolga a maioria dos empresários brasilienses, existem lojas em Brasília especializadas em vender produtos carnavalescos e estão confiantes no aumento do faturamento. A dois dias do início do carnaval, elas aguardam clientes em busca de adereços, seja para pular na capital, seja em outra cidade. Para muitos estabelecimentos, o carnaval é a melhor data do ano e as vendas aumentam em até 80% na comparação com outros meses. Assim, otimismo é o que não falta atrás do balcão, mesmo diante do desempenho ruim do comércio brasiliense nas últimas datas comemorativas.

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[SAIBAMAIS] Gerente de um armarinho que vende fantasias o ano todo em meio aos aviamentos, Dilce Queiroz afirma que três datas comemorativas garantem o faturamento anual da loja: o carnaval, as festas juninas e o Halloween. Desde o começo do mês, os proprietários do negócio investem na compra de adereços carnavalescos e, aos poucos, os clientes começam a chegar. ;Por enquanto, veio muita gente comprar fantasia porque vai viajar. Essas pessoas se programam mais. Mas os foliões que não vão viajar deixam tudo para última hora;, conta.

Segundo ela, até a sexta-feira, véspera do carnaval, o movimento na loja deve ficar mais intenso. ;Quem quer ter um bom atendimento deve vir logo. Amanhã, fica impossível atender bem todo mundo;, diz. Em uma loja de aluguel de fantasias e acessórios de festas na Asa Norte, a gerente Dayanne Esteves Oliveira Correa se desdobra para atender os clientes. ;Desde quinta-feira passada, o movimento aumentou bastante. É em fevereiro que meu ano começa;, diz. Ao contrário de janeiro, período que, segundo Dayanne, é fraco paras vendas, fevereiro promete um movimento 80% superior em relação ao mês anterior. Para atender a demanda, ela aumentou o estoque em 40%. ;O perfil do consumidor nesta época do ano independe de idade. A saída dos produtos atende o mercado infantil e o adulto;, acrescenta.

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