postado em 26/02/2014 14:53
Em reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, praças da Polícia Militar reivindicaram a soltura dos colegas detidos na semana passada pela Corregedoria da PMDF por participação na operação tartaruga/legalidade. Alves recebeu o grupo após protesto que começou na Câmara Legislativa, prejudicou o trânsito no centro da capital e ocupou a chapelaria do Congresso Nacional, nesta quarta-feira (26/2).
O presidente da Casa informou, segundo os deputados distritais Patrício (PT) e Aílton Gomes (PR), que tratará do assunto com o governador em exercício Tadeu Filippelli e se mostrou favorável à votação do projeto de reestruturação da carreira. Deve dar uma resposta ainda nesta tarde.
O protesto
Após reunião na Câmara Legislativa, cerca de mil policiais militares desceram em caminhada até o Congresso Nacional para pedir atenção às reivindicações da categoria aos deputados da bancada do Distrito Federal. Os policiais de patentes mais baixas cobraram também, em reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, a reestruturação da carreira.
Para garantir a segurança durante o protesto, a Polícia Militar fechou quatro faixas do Eixo Monumental, no sentido Congresso Nacional. O trânsito chegou a ficar complicado na região central, mas a via foi completamente liberada por volta das 13h. Policiais militares ocuparam a chapelaria do Congresso Nacional.
Projeto para o Congresso
Mais cedo, reunião de oficiais com a presença de Filippelli estabeleceu o início dos trabalhos das duas comissões de policiais e bombeiros militares responsáveis pela discussão da reestruturação. Os grupos terão dois meses para definir o texto de um projeto a ser encaminhado ao Congresso Nacional. Segundo Filippelli, o envio será feito até 2 de julho.
[SAIBAMAIS]Durante o encontro na Câmara Legislativa, os militares votaram a realização de operação legalidade total durante as festividades de carnaval nas cidades do DF. Em outras palavras, seria o correspondente a atender as ocorrências dentro da velocidade permitida das vias e respeitar os semáforos fechados, por exemplo, sem urgência.