Cidades

Ponto Comunitário incentiva reunião de vizinhos em praças públicas

O DF tem, hoje, 231 aparelhos espalhados por várias cidades.

Luiz Calcagno
postado em 02/03/2014 07:03
O DF tem, hoje, 231 aparelhos espalhados por várias cidades.
A cultura de se reunir em praças não faz parte da rotina da maioria dos brasilienses. Locais distantes, sem muitos atrativos e falta de uma tradição existente em cidades mais antigas, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, são explicações para a prática. Uma iniciativa, porém, começa a mudar o comportamento dos moradores da capital: o Ponto de Encontro Comunitário (PEC).

Os aparelhos foram criados para incentivar os exercícios físicos. Em diversas cidades, além de ajudar na saúde do corpo dos frequentadores, principalmente dos mais idosos, os locais se tornaram um pretexto para a formação de novas amizades e convivência entre os vizinhos.



Um exemplo está no PEC na QE 17 do Guará 2, ao lado de uma escola. Lá, oito amigos se encontram diariamente para conversar e se exercitar. O mais popular do grupo é Valdemir Ferreira, 59 anos. Professor de educação física aposentado, ele orienta os usuários a fazerem os exercícios da melhor forma. E, por que não, também coloca o papo em dia. Está lá, segundo ele mesmo, de segunda a domingo, pelo prazer de encontrar os vizinhos e se exercitar. O carinho pelo ponto é tão grande que ele e outros conhecidos passam graxa e apertam parafusos dos instrumentos de tempos em tempos. Não é só pela boa vontade: eles reclamam que falta manutenção por parte do governo local.

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