Jornal Correio Braziliense

Cidades

GDF apura denúncia de fraude com empresas da nova coleta seletiva

Governo compara notas apresentadas com relatórios do SLU para verificar se houve mistura indevida de lixo orgânico e lixo seco, para incrementar irregularmente a tonelada recolhida



Rotas, fiscais e sirenes
Cerca de 60 rotas sofrerão alterações, de um total de 770. Alguns atrasos nos horários estipulados também foram observados e o SLU colocou um fiscal por caminhão para verificar se o horário está sendo cumprido e se apenas o lixo seco está sendo recolhido.

"Estamos em fase de adaptação, tanto da nossa equipe de coletores como da sociedade", afirmou o diretor-geral do SLU, Gastão Ramos. Para Ramos, a maioria da população está engajada em separar o material reciclável. "Agora que os moradores de cada região administrativa começaram a assimilar o dia da coleta seletiva e a observar que um caminhão diferente está circulando só para esse fim, o que passa credibilidade", destacou.

Caso o fiscal observe algum problema na coleta, a empresa será notificada. Além disso, a autarquia está analisando a instalação de um sinal sonoro em todos os caminhões, para que a população seja avisada que naquela hora o lixo seco está sendo recolhido.

"Essa é uma adaptação necessária, pois cidades como Goiânia e Curitiba adotaram esse sistema e obtiveram sucesso. Acreditamos que com esse sinal sonoro as pessoas ficarão mais atentas aos horários da coleta seletiva", disse Ramos.

Balanço
Nos primeiros 20 dias de coleta seletiva em todas as regiões do Distrito Federal, inclusive em áreas rurais, foram recolhidas mais de 2,8 mil toneladas de lixo seco pelo SLU. Em média, 6,1% desse lixo foram reciclados.

Assista à reportagem da TV Brasília


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