Cidades

Obras em vias fazem motoristas enfrentarem 35 pontos de congestionamento

O DER argumenta que a cidade precisa das construções. Especialistas pedem investimentos para o transporte em massa

postado em 15/03/2014 06:39

Reformas na N2, ao lado do Conjunto Nacional, são feitas para reforçar a estrutura do viaduto

Uma simples corrida da Esplanada dos Ministérios ao Setor Hoteleiro Norte tornou-se uma missão complexa para o taxista Adeval Rodrigues Martins, 57 anos. No horário do almoço, ele gasta 40 minutos no trajeto, antes feito em 15 minutos. O transtorno é causado pelos congestionamentos que ele enfrenta ao longo dos cinco quilômetros do trajeto. No horário de pico, Adeval passa por, pelo menos, três pontos de retenção. O problema não é exclusivo de quem faz o mesmo caminho que Adeval. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estima que o Distrito Federal tenha cerca de 35 pontos de gargalos.

Leia mais notícias de Cidades


Nos últimos meses, a vida do motorista ficou mais difícil devido à corrida do governo para concluir obras antes do início da Copa do Mundo, em junho. Enquanto as construções avançam, o condutor precisa fazer um exercício de paciência. Na via que passa sobre a N2, paralela ao shopping Conjunto Nacional, duas faixas foram interditadas para que a estrutura do viaduto fosse reforçada. Com apenas uma pista e um fluxo grande de carros, engarrafamentos se formam a qualquer hora do dia.

Embora a interdição já dure mais de quatro meses, alguns motoristas ainda ficam confusos com as alterações no trânsito. Outro ponto clássico de lentidão é no fim da Asa Sul, onde as obras de um viaduto se arrastam há anos. Para erguer a estrutura de 60m de comprimento, 40m de largura e quase 6m de altura, o trânsito teve de sofrer uma brusca mudança. Quem tenta acessar a W3 Sul, no sentido Plano Piloto, sente os efeitos do trânsito intenso. O mesmo ocorre para motoristas que se dirigem para o Setor Policial Sul. O somatório da obra com a diminuição de uma faixa para veículos menores ; a da direita se tornou exclusiva para ônibus, táxis e vans escolares ; faz com que toda a via que margeia o Cemitério Campo da Esperança fique engarrafada.

O DER argumenta que a cidade precisa das construções. Especialistas pedem investimentos para o transporte em massa

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação