Parentes, amigos e colegas de trabalho de Márcia Regina Lopes, 56 anos, dão início amanhã a uma ampla campanha em busca do paradeiro dela. Eles vão espalhar cartazes da mulher por vários pontos do Distrito Federal. Hoje faz uma semana que a professora foi vista pela última vez. O namorado, com quem divide um apartamento em Águas Claras, contou à polícia e aos familiares da desaparecida que ela o deixou no Parque da Cidade por volta do meio-dia do domingo passado. De lá, a docente teria seguido de carro para a casa de uma amiga. Desde então, ninguém mais teve notícia sobre o destino dela, que leciona em um colégio particular do Sudoeste.
A Divisão de Repressão a Sequestro (DRS) da Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso, mas não dá nenhuma informação sobre o andamento da apuração. Nem mesmo disparou qualquer mensagem sobre o desaparecimento de Márcia Regina. Fontes da Polícia Civil revelaram ao Correio que há um suspeito sendo monitorado, mas a identidade não pode ser divulgada para não atrapalhar o trabalho dos investigadores. Enquanto isso, os familiares da professora recorrem à imprensa e às redes sociais para divulgar o caso e pedir ajuda nas buscas.
De longe, o irmão caçula da professora, Ézio Tadeu Lopes, 52 anos, engenheiro florestal, não aguentou esperar por notícias. Morador de Vitória, no Espírito Santo, ele decidiu pegar um avião e vir para Brasília. Desembarcou ontem na capital. ;Ontem (sexta-feira), não consegui trabalhar preocupado com a minha irmã. É uma agonia não se ter uma posição do que possa ter acontecido com ela;, afirmou ele, ontem, ao Correio, na casa de uma cunhada, no Lago Sul, onde está hospedado. Ézio ressaltou que Márcia não tem desavença com ninguém nem sumiria sem falar com um dos quatro irmãos. ;Ela é uma pessoa extrovertida, falante e sempre teve boas amizades;, completou.
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