postado em 17/03/2014 06:00
Terceiro candidato mais votado na última corrida pelo Palácio do Buriti, Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSol, quer voltar a disputar as eleições majoritárias, desta vez ao lado de um aliado de peso. Ele é uma das opções de aliança que o deputado federal Reguffe (PDT) tem no cenário para as eleições de outubro. Além de Toninho, o parlamentar pedetista analisa ainda a possibilidade de coligação com o senador Rodrigo Rollemberg, pré-candidato do PSB ao GDF. Mas quem espera ver o trio unido nos palanques terá que enfrentar um grande obstáculo: o PSol quer uma aliança com o PDT de Reguffe e Cristovam Buarque, mas recusa acordos com o PSB, caso o partido insista em ampliar o leque de alianças. Como Toninho e Rollemberg desejam estar ao lado de Reguffe, caberá ao parlamentar fazer a escolha, o que segundo ele ocorrerá até o começo de abril.Em 2010, Toninho teve 199 mil votos, o equivalente a 14,2% do total, e terminou o primeiro turno em terceiro lugar. O desempenho foi considerado surpreendente, já que o líder do PSol conseguiu praticamente quadruplicar a votação de 2006, quando havia sido o escolhido de 55,8 mil brasilienses.
Apesar de alguns militantes estarem reticentes quanto à realização de alianças, o PSol nacional já deu o aval para que Toninho firme parceria com o PDT, caso Reguffe opte por essa opção. ;Essa aliança é muito importante, tanto para o PDT quanto para o PSol. O PDT rompeu com o governo no DF e tem uma postura muito crítica com relação ao governador Agnelo, assim como nós. Isso nos aproxima;, explica Toninho. ;Sei do peso da estrutura nacional do PDT, o presidente do partido, Carlos Lupi, é dilmista e deve trabalhar para que o partido se aproxime de Agnelo. Mas sei também que tanto Reguffe quanto Cristovam são críticos desta gestão e querem propor algo diferente;, acrescenta.
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