Cidades

INSS nega pensão à mãe de jovem morto após assalto em Águas Claras

Ana Cleide Almeida vai recorrer à Defensoria Pública para tentar reverter a decisão do Instituto Nacional do Seguro Social de negar a pensão pela morte do filho, assassinado em frente de casa. Órgão alega que ela não conseguiu comprovar a dependência econômica

postado em 17/03/2014 06:03

A mãe de Leonardo Monteiro durante audiência pública na câmara para discutir a segurança Pública no DF: viúva há 13 anos, Ana Cleide vive de pequenos bicos como esteticista

Na noite de 29 de janeiro, o drama de Ana Cleide Almeida, 55 anos, tornou-se a dor de uma cidade. O filho dela foi assassinado quando chegava em casa, em Águas Claras, durante uma tentativa de assalto. Ela vive o luto pela perda de Leonardo Almeida Monteiro e, diariamente, tem de aprender a seguir a vida sem ele. Em meio ao sofrimento, a mulher precisa encontrar forças para resolver questões burocráticas, como o pedido de pensão por morte no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), negado no início do mês. ;Como se não bastasse o que me foi tirado, o meu maior bem, recebo uma resposta dessas. Ele era o meu único filho e tinha muita capacidade para trabalhar e continuar me ajudando. É um absurdo;, reclama.


Viúva há 13 anos, Ana Cleide vive de pequenos bicos como esteticista. O filho, que trabalhava em uma boate de Taguatinga e aguardava ser convocado para assumir cargo na Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), contribuía com as despesas do apartamento onde os dois moravam, em Águas Claras. Como Leonardo não era casado e não tinha filhos, a mãe, como prevê a legislação, pode pedir o benefício. Ela providenciou os documentos solicitados para abrir o processo no INSS, mas a solicitação acabou indeferida. ;Deveria ser natural, sem ter de provar nada. É um desgaste emocional tão grande, como se ele tivesse pedido para morrer;, lamenta.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação