postado em 17/03/2014 10:09
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O Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou em confronto com , nesta segunda-feira (17/3). O protesto, por melhorias no transporte público do Distrito Federal e Entorno, durou mais de quatro horas. Pelo menos 23 pessoas foram detidas. O local já foi liberado.
A polícia usou bombas de efeito moral e jatos d;água para dispersar os manifestantes. Segundo o batalhão, três suspeitos foram presos porque vídeos os relacionavam à depredação de coletivos. Segundo a PM, o grupo também influenciou outros moradores a participar da ação.
Por volta das 10h30, o trânsito foi liberado nos dois sentidos da via, nas barricadas da BR-040 no DF, mas ainda há engarrafamento no local devido à grande quantidade de carros. Mais cedo, o congestionamento chegou até Luziânia, distante 30 quilômetros do ponto onde houve o protesto.
O grupo bloqueou as faixas da via, nos dois sentidos, vários pontos da BR foram interditados com pneus em chamas. Pelo menos seis ônibus foram danificados e quatro incendiados. Durante o protesto, os manifestantes se organizaram em vários pontos da BR-040 - DF e Entorno - e bloquearam a via com barricadas feitas de pneus e materiais de construção do Expresso-DF, como blocos de concreto.
Manifestação no Entorno
O protesto continuou no Entorno. Por volta das 11h30, a Tropa de Choque da PRF entrou em ação em Valparaíso, que ainda estava bloqueada por manifestantes na BR-040, nos dois sentidos. Bombas de efeito moral foram usadas para tentar dispersar o grupo, mas a manifestação continua.
Mais cedo, manifestantes se reuniram com a prefeita da cidade, Lucimar Conceição do Nascimento. No encontro, os moradores falaram dos problemas do transporte público para quem precisa ir ao DF. Entre os relatos estão falta de ônibus, descumprimento do horários dos itinerários, lotação e falta de manutenção.
Uma mulher de 20 anos que atravessaria a BR-040 inalou o gás jogado pela Tropa de Choque e desmaiou. Ela estava com um bebê de sete meses no colo. Os moradores que estavam no protesto prestou socorro à vítima.
Assista à reportagem da TV Brasília
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