postado em 18/03/2014 19:56
O projeto "Viva arte viva" atende toda a comunidade brasiliense de graça há oito anos. O programa de inclusão, entretanto, tem sofrido com a falta de dinheiro, o que complicou a chance de 15 adolescentes se apresentarem em um evento de balé que deve ocorrer em outubro na cidade argentina de Villa Carlos Paez, em Córdoba. No último fim de semana, os pais criaram grupos de apoio para arrecadar fundos para programa.
A professora de balé Eliana Spinelli informou que faltam alguns materiais básicos para o treinamento como espelho, barra e aparelho de som. Além disso, não há um lugar definitivo para dar aulas, já que em breve o Teatro Nacional, local utilizado atualmente pelo grupo, deverá ser fechado para reforma.
O projeto foi idealizado pelo violinista da Orquestra Filarmônica de Brasília, que desde a criação tem financiado o programa. Cavalcante informou que, aqules que desejarem ajudar, poderá realizar doações no da orquestra.
Além da dança, são oferecidas aulas de música e de teatro de graça à qualquer pessoa desde que reste vagas. 150 alunos estão matriculados e são turmas de 25 a 30 alunos cada.
A professora Spinelli ressaltou que a intenção do projeto é crescer e de que em algum tempo haja uma sede em cada região administrativa para oferecer cursos de arte gratuito. Doner, porém ressalta que não há nem um local próprio para ministrar as aulas "não temos sede, a gente que vai se ajeitando".