Cidades

Em três meses, quatro carrões são apreendidos no Distrito Federal

Veículos com altos valores viram atração em pátio do Detran. O último deles é uma Ferrari California. Falta de documentação e alta velocidade são as principais infrações cometidas pelo proprietários dos automóveis de luxo

Adriana Bernardes
postado em 21/03/2014 06:00

R$ 1.100.000,00: Valor aproximado do Rolls Royce Silver Dawn apreendido no último domingo

Uma Ferrari, duas Porsches e um Rolls Royce. Carros para poucos, até mesmo na capital onde a renda per capita é uma das mais altas do Brasil. A exclusividade que habita o imaginário consumista de muita gente circula nas ruas largas de Brasília pelas mãos de motoristas que agem como se estivessem em uma pista de corrida. A Ferrari California, ano e modelo 2009, apreendida na madrugada de ontem, na Asa Sul, era conduzida por uma mulher alcoolizada. O veículo foi flagrado 52 vezes acima da velocidade permitida. Em uma delas, o equipamento de fiscalização registrou que a Ferrari rodava a 145 km/h na DF-025, a principal rua do Lago Sul. Nesse mesmo dia, o condutor passou a 106 km/h na DF-004 (Estrada Parque das Nações).



Em dois meses e 20 dias, a fiscalização do Detran apreendeu pelo menos quatro carros de luxo. A Ferrari tirada de circulação ontem é avaliada em cerca de R$ 950 mil e rodava, desde 2012, sem licenciamento e ignorando as leis de velocidade no trânsito. Sem contar outras infrações, como circular em faixa exclusiva e estacionar em local proibido. O total de débitos com o Detran e com a Secretaria de Fazenda do DF é de R$ 61.584,23, dos quais R$ 9.885,48, somente de multas. O restante, relativos ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

R$ 950.000,00: Preço de uma Ferrari California: carro tinha mais de R$ 61 mil em débitos

O bólido vinha sendo monitorado havia algum tempo pela fiscalização. Na madrugada de ontem, a máquina foi parada logo após a condutora sair de um bar, onde, segundo o Detran, teria ingerido bebida alcoólica. Além de admitir o consumo ; mas não fazer o teste do bafômetro ;, ela não apresentou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). ;A condutora estava tranquila, não ofereceu resistência, mas se negou a fazer o teste do bafômetro. Foi autuada por dirigir alcoolizada e por não apresentar documentos de porte obrigatório dela e do veículo;, explicou Frederico Abraham, diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito.

A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar,

[VIDEO1]

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação