Cidades

Local onde ficava o antigo Caje ainda não tem destinação definida

Comunidade começa a se mobilizar para que o espaço onde funcionou, por quase quatro décadas, o Centro de Atendimento Juvenil Especializado sirva para promoção de educação, cultura e lazer. Hoje, às 9h, o prédio localizado no fim da Asa Norte será demolido

Luiz Calcagno
postado em 29/03/2014 08:00
A demolição do antigo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje) hoje, às 9h, encerra um ciclo de uma instituição que acumulou, em 38 anos, pelo menos 30 mortes e várias rebeliões. Agora, o que a comunidade quer saber é o que será feito da área de 63.063 metros quadrados, que abrigava o complexo. Existem muitas suposições e nenhuma resposta. Um grupo de brasilienses sugeriu, em uma rede social, que o Governo do Distrito Federal (GDF) construa um espaço cultural, com biblioteca e gibiteca, nos moldes do que existe na 508 Sul. Também há possibilidade de construção de um local que garanta políticas públicas para a juventude, com cursos profissionalizantes e programações culturais.

[SAIBAMAIS]O terreno onde ficava o centro pertence ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). O governo devolverá a área, que fica na 916 Norte, limpa até outubro. O tribunal, por sua vez, estuda o que fará com o lugar. ;Não temos definição sobre isso. O terreno é do TJDFT. Não podemos dizer que vamos construir algo em uma área que não é nossa. Vamos devolvê-la e depois conversar. Temos um diálogo muito bom com o Tribunal de Justiça;, ressalta a secretária da Criança, Rejane Pitanga.



Para ela, seria importante construir um local que atendesse a juventude brasiliense. Principalmente, adolescentes de comunidades carentes, que estão entre a maioria dos internos do sistema socioeducativo. A secretária também apoia a construção de um espaço cultural no terreno. ;Basicamente, precisamos substituir um espaço trágico por um símbolo de esperança. A ideia de transformar a área em um centro de atendimento ao adolescente é possível. Garantiríamos políticas públicas, com profissionalização, arte, oficinas, cultura e convivência;, diz.

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