Leonardo Meireles
postado em 29/03/2014 08:05
A obediência ao procedimento padrão em casos de pouso forçado foi essencial para que os passageiros e tripulantes do voo 6393 saíssem sem machucados mais graves. A opinião é de dois profissionais ouvidos pelo Correio. Segundo eles, a atitude calma do comandante Eduardo Verli, responsável pela aeronave da Avianca, e o copiloto, com o nome de guerra Maior, foi outro ponto fundamental. Os especialistas também explicaram como agem os tripulantes no momento em que ocorre esse tipo de emergência.
[SAIBAMAIS] No contato com a torre, de acordo com o áudio obtido pelo Correio, o comandante fala, sem alteração na voz, todas as informações necessárias a fim de que o pessoal de terra tome as providências para o pouso forçado (veja transcrição de parte do diálogo). Sem pressa, ele voa por cerca de 20 minutos para queimar combustível e evitar um incêndio em caso de colisão mais forte. Claramente pensando no bem-estar dos passageiros, Verli diz à torre de comando que não vai seguir com um procedimento comum quando o trem de pouso trava. Nessa circunstância, o piloto faz um voo rasante em frente à torre para que os técnicos presentes vejam qual é o problema. ;Eu não quero assustar os passageiros com uma passagem baixa;, justifica Verli.
;Ouvi o diálogo dele com a torre, o piloto se mostrou muito tranquilo. Mostrou que sabia muito bem o que estava fazendo;, observa Adriana Faccini, instrutora de emergência e ex-comissária. ;O mais importante em momentos como esse é manter a calma para seguir todas as instruções que o manual passa. Qualquer coisa errada em situações assim, por pequena que seja, pode agravar o caso;, confirma um piloto, que preferiu não ser identificado. Segundo esse profissional, o comandante do voo 6393 mostrou segurança e tranquilidade suficientes para que o pouso forçado fosse feito da maneira menos perigosa possível.
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