Cidades

Polícia Civil encontra corpo que pode ser de professora desaparecida

O corpo estava em um matagal próximo a Planaltina de Goiás com muitos ferimentos na cabeça

postado em 01/04/2014 07:34

Corpo estava em um matagal próximo a uma estrada de chão no caminho para Formosa, na DF-345

A Divisão de Repressão a Sequestro (DRS) da Polícia Civil encontrou um corpo que provavelmente é da professora Márcia Regina Lopes, de 56 anos. Agentes da DRS chegaram ao local por volta de meia-noite desta terça-feira (1;/4). O corpo estava em um matagal próximo a uma estrada de chão no caminho para Formosa, na DF-345. Segundo a polícia, o cadáver tem muitos ferimentos na cabeça e está em decomposição. "Acreditamos que ela já estava morta quando a família registrou a ocorrência do desaparecimento", disse o diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Xavier.

O resultado dos exames de DNA, que comprovam a identidade da vítima, deve ficar pronto até sexta-feira (4/4). Xavier adiantou que o material biológico da família já foi coletado para análise. Os parentes da professora devem comparecer à delegacia ainda hoje para esclarecimentos.

Entenda o caso


Márcia dava aula em uma escola particular do Sudoeste e foi vista pela última vez em 9 de março. Luis Carlos Coelho Pena, 41 anos, o namorado da professora, . Ele tem em sua ficha policial ao menos outros 10 processos, sendo nove por ameaça ou agressão contra mulheres. A polícia acredita que Luiz praticou o crime sozinho.



O crimeLuis Carlos Pena, o namorado da professora tem em sua ficha policial ao menos outros 10 processos, sendo nove por ameaça ou agressão contra mulheres

No dia do crime, a professora teria levado o namorado ao Parque da Cidade. O companheiro informou à polícia e a parentes dela que de lá ela teria seguido com o carro para a casa de uma amiga. Contudo, O Correio apurou que, um pouco mais tarde, a docente almoçou em um restaurante do Guará. Desde então, Márcia não foi mais vista. [SAIBAMAIS]Após 13 dias do desaparecimento, o carro de Márcia foi encontrado em uma área de Sobradinho. O veículo estava em via pública, em perfeito estado e foi levado ao pátio do Instituto de Criminalística (IC). Segundo familiares, a perícia revelou vestígios de sangue e gasolina no interior do automóvel.

. A professora disse a uma amiga, uma semana antes de desaparecer, que, se algo acontecesse com ela, a colega deveria acionar a polícia. Os responsáveis pelo caso não dão entrevistas, mas eles apresentaram provas à família da vítima.

Além da revelação da amiga, os parentes souberam de outro depoimento essencial à investigação. Uma testemunha afirmou a agentes da Divisão de Repressão a Sequestros ter sido procurado para colocar fogo no carro de Márcia. E apontou Luiz Carlos Penna como o autor da proposta. Mas o homem negou ter aceitado o serviço, que seria pago em dinheiro.

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