postado em 01/04/2014 12:19
O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Jorge Xavier, disse que, oficialmente, a confirmação da morte da professora Márcia Regina Lopes, de 56 anos, só sairá com a conclusão do laudo cadavérico do Instituto de Medicina Legal (IML). No entanto, segundo ele, todos os indícios mostram que próximo à Planaltina de Goiás, é mesmo de Márcia Regina. "Já recolhemos material biológico de parentes dela para fazer a análise por meio de DNA", afirmou.
Embora Luiz Carlos Penna negue envolvimento no crime, Xavier garante a participação dele no homicídio e na ocultação do cadáver. "Desde o primeiro depoimento, ainda quando era testemunha, percebemos que ele estava mentindo. Ao longo da investigação conseguimos destruir todos os álibis montados por ele", destacou o delegado. Detido temporiamente desde sexta-feira (28/3), o agente de vendas deve ter a prisão convertida em preventiva. Assim, responderá ao processo preso.
[SAIBAMAIS]Agora, a Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) - unidade responsável pela condução do inquérito - trabalha para identificar outras possíveis vítimas de Luiz Carlos. Ele possui , todas referentes a agressões e ameaças a mulheres. "A experiência nos mostra que um sujeito com esse histórico de violência não começa a praticar crimes hediondos premedidatos aos 42 anos. Vamos fazer uma devassa na vida pregressa dele para saber se ele fez outras vítimas", concluiu Jorge Xavier.
O suspeito foi detido na casa dos pais, no Guará 2. De temperamento considerado explosivo, tinha constantes desentendimentos com familiares. O que mais chamou a atenção dos investigadores foi o fato de Penna não ter demonstrado preocupação com o desaparecimento da namorada. O sumiço da educadora só chegou ao conhecimento da polícia quatro dias depois, por meio de funcionários da escola onde ela dava aulas, no Sudoeste.
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