Cidades

Associação de PMs e bombeiros pode ter as atividades suspensas

Para o MPDFT, condutas da ACS/Aspra, como a operação tartaruga, abalam a tranquilidade pública. A associação protesta e promete recorrer da decisão

postado em 08/04/2014 12:51
A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros do DF (ACS/Aspra) pode ter as atividades suspensas. A Justiça concedeu uma liminar ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) nessa segunda-feira (7/4), que permite a suspensão das atividades da associação até a realização do julgamento definitivo, ainda sem data para ocorrer. A associação informou, contudo, que vai recorrer da decisão ainda nesta terça-feira (8/4).

[SAIBAMAIS]A liminar é uma resposta temporária ao MPDFT, que abriu uma ação para pedir a dissolvição da associação. Segundo o ministério, a ACS/Aspra desenvolve atividades sindicais que ultrapassam o caráter associativo e os objetivos estatutários da instituição. O ministério também acusa a associação de incitar os praças a assumirem condutas - como as tomadas com implementação da operação tartaruga - que abalam a tranquilidade pública.



Concedida pela 1; Vara Cível de Taguatinga, a liminar proíbe a realização de reuniões e aceitação de novos filiados. Contudo, o vice-presidente da ACS/Aspra, sargento Manoel Sansão Alves Barbosa, informou que a associação não concorda com a decisão e que o departamento jurídico irá sinalizar a Justiça. "Vamos recorrer, porque a constituição permite as reivindicações. Os policiais e bombeiros se manifestaram ordeiramente, sem nenhum incidente", justificou Sansão.

Para o vice-presidente da ACS/Aspra, os associados apenas cobram as promessas feitas pelo governador Agnelo Queiroz e o vice-governador Tadeu Filipelli, o que, segundo ele, não é "nada ilegal".

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